A situação da saúde pública no RN é de descaso e abandono. Apesar do crescimento econômico, isto não se reverteu para que o Estado tivesse uma saúde de qualidade para população. Ao contrário, a destruição dos serviços públicos, junto com a ausência de investimentos na saúde, revela índices de mortalidade e aumento do número de doenças no Estado. No RN a média de mortalidade materna é de 60 óbitos para 100 mil nascidos vivos, três vezes maior do que a taxa tolerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A mortalidade infantil é de 33 por mil nacidos vivos, a 5ª maior taxa do Nordeste. Os hospitais regionais no interior estão sucateados e não há centros de exames e assistência especializados, concentrando o atendimento na capital. Nos hospitais é constante a falta de medicamentos, alimentos, sabão, papel, álcool, hipoclorito, reagentes para exames, equipamentos, leitos e profissionais. A falta de leitos de UTI faz com que pacientes graves morram todos os dias. Faltam cerca de 4 mil profissionais de saúde na rede estadual. A maioria dos serviços de saúde do RN funciona hoje com a superexploração dos servidores por meio de banco de horas. Grande parte dos recursos do SUS vão para a rede privada de saúde através da compra de serviços, principalmente nos exames e assistência especializadas, uma vez que o Estado não dispõe de uma rede própria de média e alta complexidade que atenda à demanda da população.
Fonte: http://www.nominuto.com
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